quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

alguém pode virar a ampulheta, por favor?

Acontece-me sempre isto. Recupero palavras soltas, sons e imagens que ficaram lá atrás. Como se desarrumasse um baú que ficou mal fechado (quase de próposito). Nisto, depois de algumas tentativas, consigo chegar aqui (com o meu Youtubinho). E acabo de redescobrir isto. Foi uma daquelas músicas de Verão que, mesmo que passem 24 anos, não deixam de ser isso mesmo. Mas nada contra. Esta, agora, mandou-me lá para 2000 ou 2001. Ali, sim, ficaram os anos bons. Eram férias que nunca mais acabavam, eram amigos novos que enchiam o meu primeiro telemóvel, eram os SMS que se trocavam a dizer coisa nenhuma, eram noites em que não faziamos mais do que rir, eram dias que pareciam apenas horas de tão curtos que eram. E nestas horas fui mesmo feliz. A sério que fui. Agora sei que fui.

i had such an 'non problematic' mind
those were the happy times

: do you understand now? :

quando dou cabo das prioridades :

Gosto que sejam 00.35h da noite e ainda não tenha nem uma linha escrita. Gosto que, a meio da tarde, tenha pensado em fazer uma coisa e chegado a casa e feito outra. Estou cansada. De banho tomado. Enfiada na cama. E doi-me tudo. O artigo acabado era mesmo para ontem. Pois! Adoro quando os dias correm todos ao contrário. Quero uma vida nova, pode ser?...

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

isto faz mesmo sentido, não é? :


Ladies and Gentlemen of the class of '99

If I could offer you only one tip for the future, sunscreen would be  it. The long term benefits of sunscreen have been proved by scientists whereas the rest of my advice has no basis more reliable than my own meandering experience… I will dispense this advice now:

Enjoy the power and beauty of your youth. Oh nevermind: you will not  understand the power and beauty of your youth until they have faded. But trust me, in 20 years you’ll look back at photos of yourself and  recall in a way you can’t grasp now how much possibility lay before you and how fabulous you really looked… You’re not as fat as you  imagine. Don’t worry about the future. Or worry, but know that worrying is as  effective as trying to solve an algebra equation by chewing bubblegum. The real troubles in your life are apt to be things that never crossed your worried mind; the kind that blindside you at 4pm on some idle Tuesday.

Do one thing everyday that scares you. Sing. Don’t be reckless with other people’s hearts, don’t put up with people who are reckless with yours. Floss. Don’t waste your time on jealousy; sometimes you’re ahead, sometimes  you’re behind…the race is long, and in the end, it’s only with yourself. Remember the compliments you receive, forget the insults; if you succeed in doing this, tell me how. Keep your old love letters, throw away your old bank statements. Stretch. Don’t feel guilty if you don’t know what you want to do with your life… The most interesting people I know didn’t know at 22 what they wanted to do with their lives, some of the most interesting 40 year olds I know still don’t. Get plenty of calcium. Be kind to your knees, you’ll miss them when they’re gone.

Maybe you’ll marry, maybe you won’t, maybe you’ll have children, maybe you won’t, maybe you’ll divorce at 40, maybe you’ll dance the funky  chicken on your 75th wedding anniversary…what ever you do, don’t congratulate yourself too much or berate yourself either – your  choices are half chance, so are everybody else’s.

Enjoy your body,  use it every way you can…don’t be afraid of it, or what other people  think of it, it’s the greatest instrument you’ll ever own... Dance. Even if you have nowhere to do it but in your own living room. Read the directions, even if you don’t follow them.

Do not read beauty magazines, they will only make you feel ugly. Get to know your parents, you never know when they’ll be gone for good. Be nice to your siblings; they are the best link to your past and the people most likely to stick with you in the future. Understand that friends come and go, but for the precious few you should hold on.  Work hard to bridge the gaps in geography and lifestyle because the older you get, the more you need the people you knew when you were young.

Live in New York City once, but leave before it makes you hard; live in Northern California once, but leave before it makes you soft. Travel. Accept certain inalienable truths, prices will rise, politicians will philander, you too will get old, and when you do you’ll fantasize that when you were young prices were reasonable, politicians were noble and children respected their elders. Respect your elders.

Don’t expect anyone else to support you. Maybe you have a trust fund, maybe you have a wealthy spouse; but you never know when either one might run out. Don’t mess too much with your hair, or by the time you're 40, it will look 85. Be careful whose advice you buy, but, be patient with those who supply it. Advice is a form of nostalgia, dispensing it is a way of fishing the past from the disposal, wiping it off, painting over the ugly parts and recycling it for more than it’s worth.

But trust me on the sunscreen.

Mary Theresa Schmich, Chicago Tribune | 1997

sábado, 17 de dezembro de 2011

nneka perspective :

Me: Your lyrics usually tell us about some controversy, like social and political criticism, poverty, capitalism or corruption. But, in the end, you can also write about love. How can someone write like this?

Her: "All boils down to one thing. Love, regardless of hatred and grief in this world, is in everything: politics, economics, religion. Too much love makes people greedy and make them want power".

and i feel so powerless today :
  

when news come through :

 

Tenho a lágrima muito fácil. Até demais. Com um filme. Com uma música. Com uma frase. Com uma visita. Com um programa de televisão. E com notícias tristes. Quando soube que estavas doente e num hospital, foi quase como se tivesse sido apertada com força. Sei que grande parte da culpa disto é tua. Sei que és feito de muitos excessos. Até demais. Mas se assim não fosse, quer-me parecer que não ias ter nem metade das coisas para me contar. Disseram que podias ficar com a tua voz comprometida. Que nunca mais poderias voltar a cantar. Que a tua carreira teria chegado ao fim. Não acreditei. Não podia ser. Tu não. E hoje lá estava ela: a notícia de que voltaste para casa. O problema é que também choro com boas notícias. Não me interpretes mal. Estou para lá de contente por te teres livrado daquela cama. Mas agora, peço-te, cuida de ti. Ainda quero cantar-te, dançar-te e voltar a dançar-te tantas e tantas vezes. Hoje, este post é para ti, GM.                                                                                     
 : you deserve to live large and long :

como começar o dia :

Andar por Lisboa muito distraída. Atravessar uma rua com semáforo verde para os peões, mas esquecer que existe uma passadeira. Escolher, em alternativa, atirar-me para o meio da estrada e não olhar para lado nenhum. Levar com um empurrão de um autocarro do lado esquerdo. Recompor-me. E pedir desculpa à condutora pelo sucedido. Seguir a minha vidinha para uma consulta no dentista. Há atropelamentos que são quase atropelamentos.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

let's bring some joy to this spot #2


                      


adoro tudo
#cabelos (sem qualquer condicionador ou creme hidratante) 
#letras (que fazem tanto sentido hoje como ontem)
#danças (tão simples como brilhantes)
#roupas (tão pavorosas que até metem dó)

e o roxo era a cor da moda na altura, não era?...
é que os videos têm quase todos o mesmo tom, ahaha.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

happily (n)ever after :

Pocahontas | Walt Disney Pictures'1995

... the one and the only true life story ...

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

it's okay not to be okay :

: maria zouroudis : 

and i've got this black suit on
roaming around like i'm ready for a funeral
five more miles until the road runs out
i'm about to drive in the ocean
i'm trying to swim from something bigger than me
kick off my shoes, take off this suit and swim good
i'm going off, don't try stopping me, don't try saving me
no flares, no vest and no fear

aquelas conversas estranhas :

Ao telefone com a miúda do costume:

Eu: Estou a furar a minha borracha com o meu brinco. Achas normal?!
Ela: Eu faço imenso isso! É bué fixe!


(E pronto. Como posso ser uma criatura saudável se só lido com gente assim? Pois, não posso!)

terça-feira, 22 de novembro de 2011

só porque és genial todos os dias:

                                                                                                                               mayra andrade

                                                                                                                                     D. R.

É a quarta vez que te vejo actuar ao vivo. Primeiro no CCB, depois no Olga Cadaval, depois Coliseu de Lisboa e, hoje, no Casino de Lisboa. E os dois últimos concertos já foram este ano. Desde o primeiro dia que continuas igual. Mas não no mau sentido. Mas no bom. Mesmo bom. Consegues fazer daquelas duas horas tuas e nossas. Envolves quem te rodeia como se fossemos os teus melhores amigos. Como se estivéssemos a torcer por ti. Só que não é preciso torcer muito. Sabes que sabes fazer tudo bem. Danças com a leveza de uma princesa. E cantas com uma delicadeza de tamanho igual. Levas contigo uma sala cheia, que te pede quase sempre, sem parar, só mais uma música. E tu ficas. Ficas porque gostas que te ouçam, mas principalmente porque gostas que cantem contigo o que escreves. Podia dizer que este foi o teu melhor concerto, mas não digo. É só porque sei que vem aí um quinto concerto. E eu já estou preparada. Estamos todos ...


segunda-feira, 21 de novembro de 2011

lição de fim-de-semana :


Nunca mais voltar a deitar às 6h55!

É o seguinte minhas amigas: Tenho o músculo da perna esquerda feito num oito, desconfio que terei os sonos atrasados até meados da próxima semana, vou estar rabugenta até final desta e já não tenho 17 anos. Entendido?!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

nunca me levem para uma biblioteca :

"Pára de escangalhar as minhas coisas! Já viste que só gostas de desarrumar as coisas dos outros? Olha que tiro os agrafos das tuas folhas"

(dito pela SR no meio de uma biblioteca cheia de futuros agrónomos e salvadores dos ambiente e betinhos que andam de cavalo e mais não sei o quê, enquanto eu tento organizar os papéis que ela tem espalhados pela mesa)

A-D-O-R-O

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

as redes sociais e afins (e fins) :

Já não é a primeira vez que ouço que o Facebook (FB) é bom para se encontrar amigos de infância. Ou aquele que se deixou engordar ou o rufia da 3ª classe que hoje é agente de autoridade ou apenas aquele colega que se sentava ao nosso lado na escola. Depois há ainda quem dia que o FB tem um layout melhor que o velhinho Hi5 e que serve ainda de ferramenta profissional e bla bla bla. Pois ...

Hoje, enquanto via a Casa dos Segredos, o João M. e a Fanny decidiram enumerar coisas pelas quais sentiam falta depois de estarem alienados do mundo há cerca de quase dois meses. Ambos referiram o FB. Ora, é isto que não percebo. Sinto-me distante desta realidade (ou quase). Não tenho FB. Não encontrei amigos de infância (se os tivesse perdido não seriam seguramente amigos), não sei quem está agora mais gordinho (se encontrasse alguém nestes moldes é provável que não me lembrasse dele), desconheço o paradeiro daquele traste que fazia pouco das miúdas e agora usa-me farda de polícia. Não sei.

Mas isto tem me custado caro. Sinto-me fora de contexto. Estou distante dos outros. Não faço "likes" nas fotos ou videos dos meus 245 amigos. Nem partilho nada com eles. Já perdi temas de conversa, "views", clicks e comentários. É que ... Gosto antes de conversas num bom café e não num "chat". Gosto de encontrar quem quero e não quem me convida para ser seu amigo (aliás o que é isto de convidar para se ser amigo?) Gosto de recuperar fotografias em álbums a sério e não esfolheá-los com uma seta ». E gosto destes "gostos" e não daqueles "likes".

Não gosto quando leio uma reportagem num qualquer jornal ou revista e no final vejo a frase: "Saiba mais no Facebook". (E quem não tem FB, your idiot?!). Não gosto quando se tira uma fotografia hoje e amanhã já está no perfil da miuda Z. Não gosto que os amigos do FB sejam diferentes dos amigos reais. 

E agora estou assim. Longe. Sem ninguem com quem 'partilhar'. Sem 'murais' para registar os meus eventos. Sem perfil para indicar que andei naquela escola (e depois ser abordada por aqueles três lá atrás: o gordinho, o polícia e o parceiro de carteira).

E é por isto que agora se diz que já não se conversa no mesmo espaço, mas sim à janela. E aqui estamos a falar (também) da janela do messenger. E quando se diz que as relações são feitas de zeros e uns é por causa disto. Estão todas formatadas. Editadas. Tão editadas que podem ser bloqueadas ou ficar em modo "delete". O bom destas coisas é que podemos ir à reciclagem e recuperá-las. Mesmo que seja para voltar a pô-las lá, depois de termos feito "copy" and "paste" ao que nos interessa. E "cut" ao resto.


(e até este blogue deixou de ser um diário de papel com cheiro a perfume e transformou-se nisto)
e desconfio ainda que muitos amores já se perderam por causa disto ...

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

tenho quase a certeza :

... de que eles foram capazes de fazer uma masterpiece. Uma das melhores coisinhas que já ouvi. E das mais bem feitas. É talvez o melhor de 2011 (excluindo a Adele, vá). Também não conheço tudo da Lady Gaga (sempre tive medo do dia em que fosse escrever o nome desta senhora neste blogue), diz que os Coldplay estao aí de novo, a Tori Amos também e outros tantos trezentos e sete artistas com trabalho novo. Mas se há coisa que tem de ser dita é isto: 'Ceremonials' é o disco do ano. Nem que seja pela força que esta expressão tem ...  


: isto é coisa para ainda se ouvir quando já correr o ano de 2024 :

: e a dona da voz :
                                                                                                                 f. leotine mary w.

the forbidden place :

and it's over,



and i'm goin' under,



but i'm not givin' up,



i'm just givin' in.


domingo, 6 de novembro de 2011

as escolhas :

Tenho amigas que dizem que precisam de cortar o cabelo. Outras que querem esvaziar o armario para o voltar a encher. Outras que querem ir viver para longe. E tantas outras que querem fazer uma coisa diferente daquela que vão fazer amanha quando voltarem ao trabalho. O que as move? A diferença. A mudança. A vontade. Aquilo que as faz querer o que não têm ou que não podem ter. Pelo menos, de um dia para o outro. E é isto também que faz com que se desista de um amor por outro. É por isso que se quer um amor moreno de cabelo cortado e de roupa nova. É por isso que se quer um amor que consiga ouvir a nossa musica e que saiba quando a queremos dançar. É por isso que se quer um amor que nos leve a jantar fora àquele lugar que nunca fomos, para a seguir nos levar a ver a cidade de cima, como nunca a vimos. Nao é que o outro amor tenha chegado ao fim, porque isso nunca chega. É porque somos mesmo assim. Incompletos. Incertos. Inquietos. Julgamos que o nosso sorriso não pode ser aquilo que temos naquele minuto. Julgamos que podemos sorrir ainda mais se entrelaçarmos os nossos dedos noutras mãos. O pior vem depois. Quando reparamos que afinal os nossos dedos não ficam assim tão bem com as novas maos. Quando a vista da cidade não tem aquele brilho que imaginamos que tivesse. Quando o jantar foi apenas mais um jantar. Quando ouvimos aquela música, mas não a queremos dançar. Quando a nova roupa não favorece os nossos olhos. É como quando vamos às compras. Compramos um fio e não o outro, porque achamos que nos fica melhor. Escolhemos uma cor de um casaco e não outra, por pensarmos que esta vai condizer melhor com o que já temos no armário (já vazio). Mas um fio é sempre um fio. Um casaco é sempre um casaco. O problema está nos detalhes. São eles que nos dão cabo da cabeça. São eles que nos fazem escolher um amor e não outro. Mas são também eles que fazem girar o mundo, mesmo que seja para o girar ao contrário.


 But, in the end of the day, these are only words, right?...

quando temos de ser 'a Voz' :


E 'e por isto que 'as vezes, chego ao final de um dia de trabalho com as
 lagrimas presas.



E a versao acustica liberta-as.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

e' sobre a miuda anterior outra vez :

E' para ver este video a partir do minuto 3.37 ta' bom? O que se segue e' so' uma das melhores versoes de sempre de uma das melhores musicas de sempre. E esta' tudo dito:


how to tell your friends the big news :


so' por isto ja' es uma mulher bonita, B.
e o Jay tambem acha o mesmo, parece-me ...

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

temos menos de dois anos, nao e'?

Nao te preocupes. Eu ajudo-te a casar. Esta' prometido, SR ;)

in: Palacio de Seteais, Sintra

domingo, 23 de outubro de 2011

the new days :

                                                                                                        s. emma donaghy

Quer dizer, ate' tinhamos um pouco de saudades do Outono e Inverno e tal, mas tambem nao e' preciso vir com esta força toda, nao e'? E' que ja' fiquei aborrecida com tamanha avalanche de vento e chuva e isto tudo ao mesmo tempo. Uma pessoa sai de casa de sabrinas e volta com os pes encharcados. Estava pronta para um ultimo passeio pela cidade e junto ao Tejo e estou enfiada em casa a beber um cha' verde. E' giro na mesma, mas nao tanto assim! Nao agora que ainda estava embalada com o Verao e a gostar da ideia de usar cachecois so' la' para meados de Fevereiro. Agora ja' que chegaste tempinho-que-nao-vale-cinco-tostoes vem-me, por favor, e' so' com frio. Com muito frio, sim?...

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

preciso de arrumar o escritório :

Preciso mesmo. Os montes de papéis crescem atrás de mim a cada dia que passa, como se acreditassem que irei ter tempo para os endireitar e endireitar tudo o resto. Tenho de escolher o que nao me faz falta daquilo que preciso a sério. Separar as recordações que quero lembrar mais tarde. Voltar a fechar os diarios. Guardar os bilhetes de cinema. Colocar fotografias em molduras. E esconder outras. Lembrar os dias de aulas. Mudar a mesa de sítio e mudar-lhe a cor. Comprar um candeeiro. Sentar-me no sofá. Ler os livros que ainda nao li. E voltar a olhar para o escritório e pensar que agora é que está tudo bem: com tudo no sítio. Mas não é hoje. Hoje não ...

                                                                                                   alicia cook



ha' dias assim :

Entrei há minutos em casa. Acabo de chegar de um concerto. Enquanto ali estive dei por mim a pensar: "Gosto mesmo do meu trabalho. Gosto mesmo do que faço".  Conseguir juntar o trabalho e o prazer é o melhor de dois mundos e nao sei como, ao fim destes anos, consegui fazer isso. Consigo descobrir coisas boas enquanto me concentro para, nos proximos dias, escrever sobre o novo disco do artista X ou Y. Consigo descobrir coisas boas no meio de prazos, no meio de caracteres limitados, no meio de páginas contadas. Esta noite consegui ouvir-te, consegui entender-te e consegui guardar o que dizes para mim. Brinco com as palavras como se fossem só minhas. E entre uma linha e outra, descubro que há profissões que foram feitas para mim.  Mesmo que me atravessem dias em que quero ser bailarina, cientista ou astronauta. 


                                                                                                                 lucia egbuna

best track so far: restless

in:  Soul is Heavy'11 by Nneka
TMN Ao Vivo

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

and your life can really change in a second :

                                                                              laura jane white
: you can be free from chains and shackles :

her confessions :


Esta senhora consegue fazer mesmo tudo.  Depois disto nao digam que ela nao sabe cantar. E ja' estou 'a espera dela. Diz que vem ca' para o proximo ano. Outra vez.

[ver tambem os outros videos da 'Confessions Tour'.
A minha favorita e', claro, a 'Get Together']

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

miss Victoria Louise :

Sempre gostei desta miuda. Sempre me pareceu que era mais do que "Mama Do" ou "Boys and Girls". Apesar disto ter pelo meio um rapper quase desconhecido (ou talvez so' para mim), a coisa aproveita-se. Foi bom ouvir isto antes de ir dormir (ou tentar dormir). O cabelo esta' muito bom e a letra da musica tambem. E pensar que esta rapariguinha so' me tem 20 anos. Por favor!


in : Young Foolish Happy'11

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

ainda sobre as ferias improvaveis :

Esqueci-me de contar que a SR e' a pior hospede que um hotel pode ter! Ligou mais de 27 vezes para a recepçao ora porque nao tinha acesso 'a internet wireless, ora porque ainda nao tinham vindo arrumar o quarto (mesmo que a cama ja' estivesse feita por nos), ora porque a banheira inundou a casa-de-banho, ora so' porque lhe apetecia uma pannacota. Nao ha' pachorra, SR!

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

diário de umas férias improváveis #3

Esta cidade e' um desequilibrio. Quando uma pessoa quer ir dar uma voltinha e fazer umas compras, muita fofinha, da' de caras com uma manifestaçao da UGT (mania de estar em todo o lado) e com direito a bombas e explosoes e mais nao sei o que. A SR., coitadinha, que tentava experimentar uns oxford shoes dava saltos de vez em quando e refilava: "Esta gente e' louca". Entre baloes vermelhos a simbolizar o movimento, arriscamos a descer a rua no meio de tanto barulho, mas a ver as montras com estilo. A SR., ja se sabe, tem manias que nunca mais acabam e aquela coisa de querer marisco continuou hoje. So' que agora enfiamo-nos num restaurante que serviu comida para mais tres ou quatro pessoas alem de nos. E depois "ah e tal que nao aguento mais". So que a SR., que e' chata como tudo: "J., ja' viste esta crepetaria? Tao bonita". Pronto, estragamos tudo. Ela comeu quase metade de um frasco de Nutella (so' nao foi 'a colher porque nao calhou) e um pouco de crepe e a J. comeu um crepe com um pouco de natas e framboesa(atençao 'a sequencia da composiçao dos doces de cada uma, por favor). O lugar chama-se 'La Creperie Bretonne' e tem um autocarro a servir de balcao e um mini como parque de diversoes para os mais pequenos.

Amanha vamos embora ( Ooh ). SR. posso so' contar mais duas ou tres parvoices tuas? (Mas so tuas, sim?). Entao nao e' que a rapariga se me poe a saltar a corda dentro do quarto e com o fio do carregador do telemovel? :O Diz que adora saltar e que tem em casa uma corda rosa fusia. Ah ta' bom!

E gosto tambem quando em plena auto-estrada de Espanha te metas numa especie de via verde fantasma e esperes que a cancela levante so' para ti. Foram cinco segundos de pura demencia, ahaha. Tao bom!

5ª Conversa sem nexo:
Eu: SR., estao a ligar-te!
Tu: Quem e'?
Eu: Volume de Chamada (isto dito com a maior confiança do mundo)
Tu: Es tao parva! (Ups, fui eu que mexi no telemovel e toquei na tecla que nao devia. Nao percebo nada de touch screen. Lamento) :D

6ª Conversa sem nexo:
E a saga das unhas e do verniz continua.
Tu: J., tens uma lima?
Eu: Nao. So' limao.
Tu: J., quando paras com as piadas? E ficas com um ar tao de cartoon com esse aparelho nos dentes. (Onde e' que eu ja' ouvi isto?)

7ª Conversa sem nexo:
A sair do quarto e a esperar pelo elevador. J. esta' com cara de frete.
Tu: Estas farta de mim, nao e'?
Eu Eu tenho e' medo de ter filhos deficientes.
Tu: Que estupida. Devias ter uma doença generia
(Alguem percebeu isto? Eu tambem nao).






in: it's still still a secret

E obrigada. Obrigada pelos dias diferentes. Obrigada pelos risos fora do sitio.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

diário de umas férias improváveis #2

3ª Dialogo sem nexo:
Tu: Entao e agora onde te posso deixar?
Eu: Em qualquer lugar.
Tu: Ok.

E pronto. Depois veio o silencio e continuaste a guiar. Passados cinco segundos, perguntaste:

Tu: "Entao mas onde estas a ir, J.?
Eu: Eu sei la'. Pensei que tinhas um local ja pensado para me largar.
Tu: Naoooo. Distrai-me!

Ahaha, tens tantas paragens cerebrais, SR

Conduziste durante 20 minutos e voltamos ao centro da cidade (de onde nunca deveriamos ter saido, nao e' menina?) Regressei  para descobrir de novo a cidade all by myself. Muito bonita e algo parecida com Lisboa. Tem menos charme, e' um facto, mas interessa ainda assim. Fui com a minha Joss e desci as ruas sem as conhecer e nao me perdi (Uau!).  Jantamos fora de novo, mas so' porque estavas com a mania que te apetecia comer marisco. (Aturo com cada coisa!).  Depois de sete pratos e meio, decides que precisas de ir a uma loja de conveniencia. Vai la' saber-se porque dizes que tens de comprar po' talco. A coisa da-se e acontece o seguinte:

4ª Dialogo sem nexo:
Eu: SR porque me deste o po' talco para mao?
Tu: Porque nao quero ser eu a entrar no hotel com isso 'a mostra, ahaha!
Eu: What?! :O

E no meio disto continuo a achar que os espanhois tem uma lingua absolutamente maluca. Parece que estao sempre a gozar uns com os outros. Cada um a tentar dizer um disparate maior do que o outro, ahah. As novas fotos:








in: it's still a secret

[  living in the dark confused because you moved the marks .  i don't know how far you  go .  is this the door that will never close? . like i have done before a thousand times . if you ask me this a year ago . to lay down by your side  . i'd run a mile .  being close  was impossible .  had so much to lose .  just the thought of letting go i'll never know .  but you keep pushing on . i hold my cause close to my chest .  i had my heart put to the test  .  i don't want be in love . i don't need to be . don't make me be in love . take it back, baby . take it away from me .  ] : and this was the track of the day ...

terça-feira, 4 de outubro de 2011

diário de umas férias improváveis #1

Quando me convidaste para esta viagem disse-te de imediato que nao. Que nao podia. Que nao devia. Foste teimosa (como sempre) e nao me deixaste ficar no sitio do costume. Sabias que ia fazer o mesmo que ambas sabemos. E' provavel que sim. Pensei no assunto e durante aquela tarde perguntei-te a que horas partias no dia seguinte. Trataste de tudo e aqui estou eu. Trouxeste-me para sitios que nao estariam na minha agenda. E estamos dentro do quarto de hotel ha' horas. Ja dissemos tanta coisa. Ja me ri 'as gargalhas. Ja chorei. E ja voltei a rir. Arracaste-me deste quarto de manha. Deixaste-me a descobrir as cidades sozinha. E foi tao bom. 

Ontem estivemos no maior parque de estacionamento do mundo. Jantamos 'a beira rio. Vimos os barcos rabelo que ouvimos falar quando ainda eramos pequenas miudas. Bebi a sangria quase sozinha. Falamos mais do que comemos. E a comida arrefeceu. Admiti coisas que nunca te tinha contado. E ainda admiti que as coisas podem ser mesmo assim. Crueis e reais.

Mas depois 'es capaz de dizer tanta porcaria em tao pouco tempo. Mas continuas a ser genial 'a mesma, ahah. E deixo ainda algumas conversas que acabamos de ter:

1º Dialogo sem nexo:
Tu: "Amiga, vou tirar a maquilhagem, ta'? (entre isto e o que se segue foste 'a casa de banho dois segundos e voltaste a sair): "Eu tenho muitos preconceitos. Nao gosto de dentes podres. Nao gosto de chungas. Nao gosto de pessoas que usam drogas. (Depois ficaste em silencio e disseste o seguinte ja' sentada na cama).  Vais me tirar o verniz das maos. Nao quero saber! 

2º Dialogo sem nexo:
Eu: SR, porque o meu telemovel nao esta' a carregar?
Tu: Porque nao ha' tomadas.
Eu: Entao se nao ha' tomadas, poes creme!

Ahaha! E' quase tao bom como a 'Topas?! Paus' de Madrid.

E agora ficam as fotos de ontem e hoje. Amanha Espanhazinha, wooO!








in: it's secret


the machine :

Oh Florence, ficas mesmo bem a fazer isto: a escrever musiquinhas para mim :) Obrigada. 


 i like to keep some things to myself |i like to keep my issues strong |it's always darkest before the dawn |but tonight i'm gonna cut it out and then restart |i am done with my graceless heart | so shake it out |
can you do this with me, Welch?!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

it's monday, it's a newborn :

                                                                                                                          jocelyn eve stoker

what happened to this morning when i woke up hung over?
what happened to the people walking hand in hand?
let's treat this day like a newborn, baby
let's treat this moment like one never felt before

:
everybody get over hate . you turned up too late . that trick's over
:
what happened to the story when the light let go the darkness?
what happened to that ray of sunshine she was fighting strong?
:
no more delay . no more competing . for a happy ever after
:
we roll on bleeding weak from strong, knowing right from wrong
what happened to this morning 
when I woke up and the world was bruised?
:
see, somehow everybody's taking care of themselves

like soul ache forever want to be taken care of

what happened to this morning?
let's treat this day like a newborn

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

the trip :

                                moby . blue paper
 

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

he was right . this is my song :



back to the old me :


                                                                                          jill scott
                                                               

domingo, 25 de setembro de 2011

sábado, 24 de setembro de 2011

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

tao bonita :

                                                                            laurie blue adkins