jacob banks & a música do meu futuro :

love is missing :

i know that you have all the answers, no questions and doubts

you are losing all the sober

you keep cutting out

caught in and out in your own reflection

fighting the poor then

swallow your own

moving all protection

look at the matter

rise up your soul

shinning away from truth

don't wanna win or lose

what can i say?

you are full to you, baby

does it hurt to be safe?

you were weak and strong

now you are strong to weak

and you are on your own

tell me how you fit in

you're missing love

just click on the image to know the from-now-on-soundtrack :

                                                                                                                                           jasmine van den bogaerde

the last, the forever and the two :

                                                                                                                                                                  vanessa anne

Faz hoje um ano que ela fez a última entrevista como jornalista. Naquele dia - regressada ao trabalho há uma semana depois de meses noutro planeta - estava longe de sentir que seria a última vez que iria preparar um guião de perguntas, fazer a radiografia ao entrevistado, ter a certeza que o gravador não a trairia no momento-rec ...Saiu de casa com fervor habitual debaixo dos pés e com a certeza de que iria ter à sua frente um dos entrevistados mais inteligentes a quem se atreveu desafiar para uma conversa. Nas costas, levava a responsabilidade disfarçada de admiração. Escutava o que ele escrevia desde adolescente. Chorou com ele por causa de outros sem ele saber. Decorou estrofes sem querer. Andava com ele gravado em CDs desde a adolescência. Era meio da tarde quando se sentaram à beira-rio com vista para o outra margem. Foram mais de 60 minutos de risos pendurados em perguntas e de hesitações escondidas em respostas. Ele surpreendeu-se com ela. Ela assustou-se com ele. Foi talvez uma das entrevistas mais puras que alguma vez conseguiu conduzir. Sem esforço. Sem artíficios. Com silêncios necessários. Com intervalos imprevistos.

Faz hoje um ano que a vida dos dois iria tomar rumos diferentes. Não um do outro mas de mãos dadas "até ao fim" (diz ele). Ele reparou primeiro do que ela. Ela estava preocupada (como sempre). O jornalismo - a maior paixão real pelo qual alguma vez se apaixonou - não a deixou estar mais solta. E ainda bem. De outra forma, o dia de hoje não teria estes contornos. Há 365 dias que ela nunca mais editou uma entrevista no papel, mas fá-lo todos os dias, 24/7: a entrevista dura até hoje. Para o futuro têm um plano simples: fazer futuro. Desenhá-lo com marca d'água e escrever a estória com "e".

Faz hoje um ano que a vida dela se transformaria num dream job. Daqueles em que não há dias sem vontade de acordar e de sair da cama, daqueles em que nunca se arruma o trabalho numa gaveta, daqueles em que o mundo tem que girar à volta do sonho.

Hoje, como naquele dia, é o primeiro dia da minha vida. E da dele também. 
This is how happiness can be made.

here from fall :

 

what if i fall?

what if i fall from here?

the thought of it all is more than my heart can bear