sábado, 23 de março de 2013

do you know Malmö? :

 
» Just Make It Happen «

quinta-feira, 21 de março de 2013

"when your heart stops beating, you'll keep tweeting"

                                                                                                                                                         olivia sebastianelli
A frase foi retirada daqui. E resume basicamente a forma como a nova rede social LivesOn está a vender-se. Ou como, muito resumidamente, está a fazer negócio à custa de quem morre. É um novo estilo de funerárias, mas com muito delay ou em slowmotion. E o que aquela rede social vai fazer é isto: continuar a publicar tweets na conta de utilizadores que já foram dar uma volta e não voltaram. Como? Diz que um robô digital vai compilar e analisar todo o rasto deixado por um utilizador no Twitter e no Facebook durante a sua vida. Depois o objectivo é criar a simulação de conteúdos semelhantes e continuar a publicá-los naquele mesmo perfil de utilizador ... já morto.

Esta primeira rede social para defuntos foi criada pelo britânico Dave Bedwood e será lançada ainda este ano. A ideia ocorreu-lhe após ter visto uma cena numa série na televisão em que uma miúda falava com o namorado fantasma. Pois, muito gira a imaginação, mas é impressão minha ou isto não é uma coisa mais de mil vezes vista na arte da interpretação e na Sétima Arte e por aí fora? E também não me parece bem o que esta rede social vai contar sobre mim. Ora bem, estou eu a fazer tweets sobre um artigo que acabei de ler sobre o corte de mais salários, sobre a nova exposição da Joana Vasconcelos no Dubai, sobre o novo concerto que vou ver no próximo Verão quando, na realidade, estou lá em baixo às escuras. 

E como é depois? Os meus amigos vão partilhar o meu post? Vão comentar o quê?: "Tens razão: este país está nas últimas. O remédio é emigrar". (Mas qual remédio? Só se for o dele porque eu já estou remediada). E as minhas fotos vão ser sobre o quê? Sobre a minha cadeira vazia no escritório, sobre a minha roupa no armário que nunca mais foi lavada, sobre o jantar que não tive com os meus amigos? E depois é uma questão de coerência. E se o tal robô me trama e publica coisas com as quais não concordo? Vou reclamar com quem? Pois, com ninguém: não dá, não consigo. E vinte anos depois quando alguém pesquisar o meu nome na internet vai ficar confuso: "o quê? Mas ela não morreu em 2070? Como ela conseguiu fazer este tweet sobre um novo chocolate branco em 2073?" 
 
Ora bem, é tudo muito divertido, mas isto não tem graça nenhuma. Dá para entender que a malta gostava de viver forever, mas no sentido literal do termo. Tipo, vivo e não fantasma, ainda mais (ou menos) fantasma cibernético, com perfis falsos e declarações programadas por um qualquer computador. Só falta dizer que as fotos do meu perfil no Facebook vão ser projectadas e redesenhadas conforme os cremes anti-rugas que usei em vida.  O Dave Bedwood está é mortinho para se tornar no novo Mark Zuckerberg. 

quarta-feira, 20 de março de 2013

» tarefa obrigatória nos próximos tempos livres «
 escutar este álbum com (muita) atenção

terça-feira, 19 de março de 2013

addicted to this portuguese song :



foi um tiro no escuro que saiu na perfeição  
(by: enoque silva)

segunda-feira, 18 de março de 2013

royalistick e as estrelas :


É a minha versão non-classic. É a minha versão hip-hopiana. 
É a minha versão who cares anyway.
 É a minha versão totally-in-love-with-orlando-santos-voice

domingo, 17 de março de 2013

                                                                                                                                                                hannah weisz

don't bring tomorrow  . 'cause i already know  .  i'll lose
(by: daughter)

oxford shoes #3

sexta-feira, 15 de março de 2013

lets bring some joy to this spot #13


"People just don't watch this, that's why they think that Lady Gaga is original."
(by someone in that video channel) 
| and that's why Youtube is an amazing place: it's full of anonymous truth |

segunda-feira, 11 de março de 2013

#27 #33 # 24 #18 # 29 #4

Falta-me experimentar o #27. Acho que tenho de mudar o meu livro de cabeceira. 
E o #33.
E o #24.
E o #18.
E o #29.

and

Get Away From The Computer

domingo, 10 de março de 2013

eles sabem como destruir os anjos :


Ela é Mariqueen Maandig. Ele é Trent Reznor e também líder da banda Nine Inch Nails. São casados na vida real. O Gonçalo Sá (@Sapo Música) diz que eles são "um casal dos diabos". Depois de ouvir algumas pontas soltas do novo disco Welcome Oblivion (para grandes males, grandes esquecimentos) e de saber que se chamam 'How To Destroy Angels', não tenho nada a apontar à descrição. É que parece mesmo que o som tem a mãozinha do demo ou da música industrial, que é quase a mesma coisa.

sábado, 9 de março de 2013

não sei se assine por baixo ou se convoque outra manifestação :

                                                                                                                                                       olivia sebastianelli

"Não se trata de papaguear o óbvio, dizendo que os manifestantes sabem bem o que querem. O problema é que, na maioria dos casos, hesita-se em dar o último passo: substituir o actual regime político. Quantos estarão disponíveis para um 25 de Abril ao contrário, dado que o próprio está na origem destes males?  (...) Se estamos em "terra da fraternidade", e se há "em cada esquina um amigo", não podem existir enforcamentos, mesmo simbólicos. E se "o povo é quem mais ordena", torna-se necessário perguntar como. Por telepatia? Por correspondência? Por sorteio? Todos os dias na mesma praça, à mesma hora? A vontade da Cidade ainda está por descobrir". 

by Nuno Rogeiro, politólogo, in Sábado #462/2013
 

quinta-feira, 7 de março de 2013

sexta-feira, 1 de março de 2013


juro que até sou uma miúda concentrada :

... mas voltei a sair de casa com uma peça de roupa do avesso ... 
 não entendoooooo como é possível!
 só me dá vontade de rir
durante o dia inteiroooo!
 

é o que dá abrir prendas de Natal em Março :

Acabo de descobrir coisas embrulhadas dentro de um saco. São as prendas de Natal ... do ano passado. Este ano esta família marimbou-se para a coisa: houve consoada, mas sem a mega confusão dos embrulhos. Ninguém tinha agenda para os fazer, nem para os abrir. Fomos arrastando a coisa, naquela de cumprir aquilo de que o Natal é quando o homem quiser e que devia ser durante todo o ano e blá, blá e filhóses. Pois, não resultou. Ignorámos tudo. Deixámos passar a extensão da data para lá do razoável, até que alguém se lembrou de fazer daquele saco uma cena inexistente (é que já chateava aquilo no meio do chão). Sairam de lá chocolates aos montes, Ferreros e novamente chocolates. Está certo. Para o ano há mais. Que é como quem diz: até Março ... de 2014.