"Não se trata de papaguear o óbvio, dizendo que os manifestantes sabem bem o que querem. O problema é que, na maioria dos casos, hesita-se em dar o último passo: substituir o actual regime político. Quantos estarão disponíveis para um 25 de Abril ao contrário, dado que o próprio está na origem destes males? (...) Se estamos em "terra da fraternidade", e se há "em cada esquina um amigo", não podem existir enforcamentos, mesmo simbólicos. E se "o povo é quem mais ordena", torna-se necessário perguntar como. Por telepatia? Por correspondência? Por sorteio? Todos os dias na mesma praça, à mesma hora? A vontade da Cidade ainda está por descobrir".
by Nuno Rogeiro, politólogo, in Sábado #462/2013
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