quarta-feira, 30 de outubro de 2013

just click on the image to figure out what you need :

                                                                                                                                                             catherine élise
http://www.youtube.com/watch?v=SY7PfdUDGHU

terça-feira, 29 de outubro de 2013

o magnetismo de Íman está a chamar pela Europa :

                                                                                                                                                             iman europe

No Facebook, usa a página pessoal como o próprio nome indica. Diz-se uma compositora e uma cantora da Califórnia, sem esquecer de mencionar que é uma menina nascida no Bronx. Está tudo a olho nu, nem quaisquer restrições. Diz que as autobiografias são redundantes e que por isso tem evitado escrever a sua. Considera também que os seus 23 anos são insuficientes para escrever o que quer que seja. Só que pensou melhor e preencheu a coluna lateral do seu SoundCloud com umas linhas sobre umas confusões com o seu apelido e outras tantas sobre o vaivém em terras do Tio Sam:

"i've been avoiding writing a bio for the fact that I find autobiographies redundant; especially when you're 23 and you've still got your whole life to live. but then I realized that if anyone's gonna do a bio about my life, it might as well be me to avoid any false truths or misconceptions. so hey, I'm Iman Europe, and yes, Europe is really my last name. no clue how I got it, though, 'cause my dad's side of the family is from New York. and that's where I was born. when I was 2, I moved to Cali with my mom; inglewood to be exact. we moved around a few more times, then we ended up in The Jungles. I went to Dorsey High, then we moved to Pasadena. then back to LA. then to Riverside where I graduated college. I'm 5'11-- I know that's random, but I had to throw it in there somewhere. anyway, after school, I decided to get more familiar with my roots, so I moved back to New York, which is where I am now. so basically, all I do is move. move and make magical music. I'm used to being "the new girl". used to being unfamiliar. Right now I'm in the process of finding my way. New York is a tough ass city, man. it has a way of sucking all of the sweetness from your soul fruit. I'm tryna preserve as much as I can, though. and yep, that's the story of my life thus far. hope that helps."

Se o anterior cover de Drake faz perguntar quem é a dona do timbre, se «Turn Down» traduz em todos os sentidos o significado da palavra íman, o EP Aliens&Robot explica-se a si mesmo nas pontas deste ampersand. Não há dúvidas de que Iman está à procura de um rumo ou de acabar com os seus dipolos, não fossem as suas self-intro words so akward stuff:  "i am just an alien", "the alien queen" or "an alien girl from a lost world". E todas fazem parte daquelas biografias que ela tentou tanto evitar. Tarde demais.

 

quando a minha espera é diferente da dele :

E a produção e as vozes de Majid Jordan estão a tocar-nos nos ouvidos no novo single de Drake, «Hold On, Were Going Home» do álbum Nothing Was The Same. Este é o rework que decalca com as linhas certas a mensagem do canadiano, mesmo com suaves mudanças na letra. Pede tanto um caminho pela cidade com o frio a embater numa fortaleza quente chamada on my way to home sweet home.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

to hear and to forget the stop button :

These guys are some kind of confusing. Or they give us dancehall stuff («Take Control») or they send us to a funky dancefloor («Hold Tight») or they make us believe we are mistaken and we are listen to ATB's in the 90's instead («Give Me a Reason For Lovin' You») or they pull us to an orbital place somewhere out of here with Moby side by side («Far Away») or they transform us in a cup of relaxing drink («Tea & Coffee») or they introduce us to their friend close to Frank Ocean («Patience») or they electrify all this thing around without order («The Law Part 1») or they close the door with some kind of Timberlake voice at the ears («Chill Pad Deluxe»).  Again, these guys - Majid Al Maskati and Jordan Ullman - can be really confusing, but they know exactly how to make everything works perfectly. They come from Canada and their EP Afterhours must be downloaded. 

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

just click on the image to hold it down to Kenya :

                                                                             mungai, kanema, kibukosya, mutooni & wakhungu

domingo, 20 de outubro de 2013

don't do what they write :

                                                                                                                          josh & sarah
Ele e ela são amigos desde o liceu. Ele é mais de guitarras. Ela é mais de teclas. E são os dois de microfone de voz. Noutros tempos, eram os Charlie Everywhere. Mas perderam o Carlos por todo o lado. Agora incorporam uma ilusão óptica, em que uma coisa com duas dimensões parece que tem três. Faz sentido. Phantogram são feitos de Josh Cartes e Sarah Barthel, mas o resultado é muito mais preenchido do que a soma das partes. As vozes com eco de ambos já ganhou forma em quatro EPs e num álbum. Estão a preparar-se para o novo trabalho, Voices, depois de mostrarem as primeiras pontas no extended play homónimo de final de Setembro. Já pisaram o palco de Late Night with Jimmy Fallon por duas vezes e partilharam outros tantos com The xx, Caribou ou Zero 7. São de Nova Iorque, mas o som soa a britânico. É um space rock electrónico com os pés no chão - maduro no conteúdo, completo na forma. «Don't Move» (2011) é uma ordem ao contrário. 


terça-feira, 15 de outubro de 2013

Shy Girls, don' t be shy :

Hoje, no The Guardian, Paul Lester escreve que ainda não houve tempo para assimilar o novo álbum de Weeknd, mas que até agora talvez todos tenhamos sido um pouco duros demais com Abel Tesfaye. Culpa nossa: elevámos muito as expectativas depois de tanta mixtape que fomos obrigamos a aceitar as letras cruas e cruéis do canadiano. No entretanto, parece que afinal Marvin Gaye e Morissey, conta Lester, têm outro filho além de Abel. Chama-lhe post-Weeknd. Chama-se Dan Vidmar. O EP vai estar na porta de saída no final do mês e o respectivo título está mesmo a pedi-las: Timeshare é o que é preciso agora.

In spring words, ele é, de facto, mais romântico do que Abel, sem ser contudo menos intenso. É feito de requinte, de uma espécie de alma suspensa, de uma profundidade que não se afunda, de um r&b e soul que se preenchem com instrumentos de sopro e de slow jams com Prince no meio. E ainda é mais bem comportado do que Abel - "i'am not a player", "no more parties, no more drugs, no more shame" - e não acredita em amores fulminantes - "we can work it out or we can work it trough/still don't even know what is this about", "love at the first sight is better than love from last night". Nem ele nem nós. 

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

made by sticked minds from lisbon and new york :

                                                                                                                                                                louise ciccone

sábado, 12 de outubro de 2013

amnesia state :

                                                                                                                                                           tonia ferreira
she could feel it almost starting to change
but then it hurts too much, that’s when it starts to fade
&
tell me why can't i see you?  
it is like i am stuck in black and white
i've been struck by blindness
 
______________________________________________________________________________________
(by: justin timberlake) 

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

é um miúdo crescido e assina como Soulchild :

Os aperitivos servem-se no princípio e Musiq é o cocktail que os acompanha. Os primeiros três minutos são o suficiente para preparar o gelo, cortar o limão e escolher a bebida. O que se segue depois disso é o prato principal de um jantar a dois. A banda sonora é feita por ele. Diz-se filho dos grandes pais do soul e por isso acrescentou 'Soulchild' ao nome artístico. Sem isto, chama-se Taalib Johnson, mas «So Beautiful» podia tanto ser o seu nome do meio. E 9ine é o título do novo álbum - a aprofundar as raízes reggae com Syleena Johnson. O passeio de mãos dadas soa assim.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

a Lana Del Rey também dança :

É o primeiro video a cores de Banks. Para trás, estão os acinzentados «Waiting Game» - um sussuro ao piano que se revolta ("i don't wanna say your love is a waiting game/baby i'm thinking it over/what if the way we started made it something cursed from the start); «Warm Water» - um desdém que mergulha à superfície ("i got this need for you forming in my beating heart/i knew the meaning right away/we only yesterday were worlds apart/and if you want to walk away/i' ll tell you all the things i know you want to hear); «Fall Over» - o conta gotas do coração ("you got my heart beating/beating, beating, beating/you got my mind to fall over") e  «Before I Ever Met You» - a prova dos nove que deu a conta errada, mesmo sem video oficial ("everyone knows I'm right about one thing /you and i don't work out").

Com a ordem ao contrário, aquilo que a norte-americana de Los Angeles foi mostrando ao longo de 2013 foi o suficiente para fixar. Como se quisesse contar uma estória mais ou menos feliz, Banks pintoriscou «This Is What It Feels Like». As primeiras impressões do quinto single ficam a fazer lembrar um hit obscuro (ainda mais na versão remixada) de Madonna, com nome semelhante de 2000 retirado de Music, mas são só mesmo isso: impressões. Nas imagens, há também uma mulher com mais corpo, mas há também já a sua imagem de marca - a luz fraca. Na produção, está o génio do som, Jamie Woon, que há cerca de dois anos rebentou com Mirrorwriting. Emprestou as suas experimentações electrónicas e estas ficaram inconfundíveis no meio da voz atmosférica de Banks e no EP London, editado há poucos dias.

O Guardian descreve-a assim: "If Sade went electronic, she'd sound like this. If you want the dancey Lana Del Rey dial now".  And, in spring words, to sum up: this girl can be addicted; «this is what it feels like now», as she writes in the middle of this video song.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

                                                                                                                                                        amalia zinser
  learn . everything . teach . more . listen . silence . forget . buzz . and . unlove it 


sábado, 5 de outubro de 2013

os deuses de Zola Jesus andam loucos :

                                                                                                                      nika roza danilova
A Nika multiplicou-se. Versions, o novo álbum da russa norte-americana, serve para nos convencer que está menos sombria e que os instrumentos de cordas são agora o seu livro de cabeceira. É um engano caro para quem conhece mal o passado deixado nos três trabalhos anteriores. O facto é que a Björk do lado Este do continente nunca vai conseguir fazer isto: fazer-nos acreditar de que precisa de mais calma e de menos confusão. O lado industrial e experimental de «Avalanche» e «Sea Talk» perdem tanto na versão polida, que Zola Jesus precisa de, numa próxima muito breve, voltar aos deuses da electrónica gótica. «Vessel» é um portfólio resumido do que ela é capaz de fazer no seu estado puro.

                                                                                                                                                            tonia ferreira
||   sit back and enjoy the show   ||
||   i have just found insanity on my own   ||
||   take me higher   ||
||   turning me cold   ||
||   i am in war on my own   ||
||   i have lost faith in heaven   ||
||   i made friends with the devil   ||

__________________________________________________________________________________
(by: louis m^ttrs)

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

o Louis (M^ttrs) importa :


'Guerra com céu' é o título disto. Faz algum sentido, mas não todo. Primeiro, perde-se quase tudo com a tradução literal; reconquista-se de novo se se entender isto como 'Guerra com paz'. Para uma exactidão sem mal entendidos, as estórias que se contam em «War With Heaven» deviam trocar de lugar para «Heaven With War». É que mesmo quando eles decidem endireitar a vida, os fantasmas vão continuar a aparecer, nem que seja pelos vocais de Louis M^ttrs a ecoar na alma, a provocar mais tormento do que consolo. 

É feito da mesma matéria do que Joel Compass ou The Weeknd e tem em Rudimental aqueles amigos de círculo. E foi a partir deles que o também britânico Louis escolheu Josh Cole para a realização deste video. Com amostras dadas em «Not Giving In» e «Right Here», Cole deu tudo aqui mesmo. Os pormenores sem som da curta metragem, a imagem em slow motion, a brutalidade das nódoas negras, a impaciência de corpos com demónios são demais para a serenidade que o título Beachy Head do EP de estreia deixa escapar. Deve ser o problema das aparências. Por baixo delas, estão sempre as reticências ...

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

meeting a new Autumn :


things can get tough . things can become unclear . things can be misunderstood . 
things can be timeless and none of this like a new season

::::

"and all the roads we have to walk are winding 
and all the lights that lead us there are blinding
there are many things that i would like to say to you but i don't know how
because maybe you're gonna be the one that saves me
and after all you're my wonderwall
today was gonna be the day
by now you should've somehow realized what you're not to do
i don't believe that anybody feels the way i do about you now"
 (and this is the soundtrack today)