D. R.
É a quarta vez que te vejo actuar ao vivo. Primeiro no CCB, depois no Olga Cadaval, depois Coliseu de Lisboa e, hoje, no Casino de Lisboa. E os dois últimos concertos já foram este ano. Desde o primeiro dia que continuas igual. Mas não no mau sentido. Mas no bom. Mesmo bom. Consegues fazer daquelas duas horas tuas e nossas. Envolves quem te rodeia como se fossemos os teus melhores amigos. Como se estivéssemos a torcer por ti. Só que não é preciso torcer muito. Sabes que sabes fazer tudo bem. Danças com a leveza de uma princesa. E cantas com uma delicadeza de tamanho igual. Levas contigo uma sala cheia, que te pede quase sempre, sem parar, só mais uma música. E tu ficas. Ficas porque gostas que te ouçam, mas principalmente porque gostas que cantem contigo o que escreves. Podia dizer que este foi o teu melhor concerto, mas não digo. É só porque sei que vem aí um quinto concerto. E eu já estou preparada. Estamos todos ...
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