domingo, 6 de maio de 2012

phillippe & driss :

                                                                                             françois cluzet . omar sy
         The Untouchables'2011

Já muito se disse e escreveu sobre isto por esta blogosfera fora. Que é um dos melhores que já vimos por aí. Que tem interpretações brilhantes. Que tem uma legendagem a tocar o inacreditável (de tão má que está). Que se tornou num dos filmes franceses mais bem sucedidos de sempre. E et cetera. Mas falta uma coisa, meus amigos, apenas uma: a banda sonora. Foi por causa dela (também) que saímos da sala de cinema (na qual conseguimos, ainda assim, deixar mais de 25 gargalhadas) com o peito feito, não em oito, mas em nove; que percebemos (muito em silêncio) que os nossos dias, afinal, até são para lá de coisas normais; que há quem não consiga sentir nada, com qualquer outra parte, sem ser com o cérebro; que o dinheiro ainda consegue comprar algumas coisas; que o amor dói, mesmo quando não sabemos onde o coração está e que transformar segundos pesados em pequenos lugares leves é uma arte que só alguns vão conseguir fazer. Até ao final do caminho. Mesmo que não consigam nunca sair do lugar. Literalmente.   

1 comentário:

S... disse...

três pessoas...uma ida ao cinema...um filme genial...umas risadas grandes...umas lágrimas sentidas...uma lição de vida...