Não é humana. E pede desculpa por contar isso aos outros tarde demais («aftermath»). O drum and bass é tão maduro que até é insultuoso afirmar que tem um espírito de miúda («teen spirit»). Viaja no tempo em busca de uma realidade, mas arrepende-se de tudo depois («time travel undone»). É tão futurista ao contrário que até fala de uma tal de neve na lua («ice moon»). Cresceu com John Coltrane, Miles Davis, Björk e com "uma obsessão adulta por todas as coisas de Wu-Tang". Quando escreve deixa que som lhe batute a cabeça e o cenário resolve-se por si: "when I write
I usually let the beat saturate my mood and head space; that determines
every scene and set design for any song, the rest is all secondary". Enche-se de flores ao mesmo tempo que se esconde em subtítulos. É minimalista em tudo. Até naquilo que é seu. O primeiro EP chamou-se See.SZA.Run. O segundo S. Nasceram há um ano, um atrás do outro. Como se a norte-americana não quisesse deixar espaços em branco. É uma "small town suburbanite". Meaning: uma suburbana-dinamite que não explode mas implode.
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