Ter vivido três dias no meio de uma intensidade que a preenche quase tanto como o ar que respira. Nunca sentir cansaço que canse. Nunca sentir arrependimento que arrepende. Nunca pisar outro chão que a serene tanto. Nunca sentir que está no lugar errado. Nunca sentir que perdeu tempo demais com o antes. Nunca viver por cima da possibilidade. Mas viver a pedir o impossível. Escrever o que se sente mesmo sem letras. Dizer palavras para o vento as levar para longe. Fazer ecos que se escutam de volta. Fazer melodias para os dias. Fazer canções para os corações. Fazer álbuns para uns. Fazer digressões para multidões. Esta era a vida que ela queria ter.
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