Sinead Harnett é isto: uma expressão que faz tremer, um olhar de mulher forte, um piercing a denunciar uma postura desviante, uns lábios de mulher roliça. E, por tudo isto, nunca falharia o encaixe em Rudimental, o quarteto britânico de música electrónica, que de tão ornamentado parece uma coisa tão pura. Empresta a voz rasgada em «Hide» e em «Baby» e ajuda a alimentar a certeza de um som feito em Londres que começou com o volume baixo em inícios de 2012. Alicerçado no anasalado e novíssimo John Newman, na perturbante Ella Eye e no zangado Alex Clare, o disco Home é o resultado dos novos tempos: apressados e com pouco tempo para tanta influência. É para ouvir do princípio ao fim e a alta velocidade.
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